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sexta-feira, 5 de abril de 2013

STF - Educação é direito mais importante que cidadãos podem exigir do Estado, diz presidente do STF em aula magna na UnB - STF

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Sexta-feira, 05 de abril de 2013

Educação é direito mais importante que cidadãos podem exigir do Estado, diz presidente do STF em aula magna na UnB

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, afirmou nesta sexta-feira (5), ao proferir aula magna para os novos estudantes (calouros) da Universidade de Brasília (UnB), que a educação é o direito mais importante que os cidadãos podem exigir do Estado. O ministro, que foi convidado a compartilhar sua experiência durante a Cerimônia de Boas-Vindas aos novos alunos, ressaltou a importância da educação para o aperfeiçoamento pessoal e o crescimento das nações. 

“A educação é, sem dúvida, a mais importante prestação que o ser humano, isto é, o cidadão, tem direito a reivindicar, a exigir, do Estado. É por meio dela que adquirimos os conhecimentos necessários para transformar nossas vidas e a vida de toda comunidade na qual nos inserimos”, disse o presidente do STF.
O ministro defendeu que a educação deve ser ministrada em um ambiente de absoluta liberdade, mas também com diversidade dos corpos docente e discente. Ele ressaltou que, sem acesso a educação, a pessoa fica destituída dos meios de dar sua contribuição qualitativa para a sociedade.


“É por meio da educação que podemos atingir aquele ideal que me parece ser comum a todo ser humano consciente de seus direitos e deveres, ou seja, o de ter a sua disposição os meios indispensáveis à satisfação de sua necessidade constante de busca pela felicidade e pelo bem-estar individual e o bem-estar coletivo”, afirmou o ministro.

O presidente do STF, que concluiu o doutorado na UnB há 30 anos, destacou a importância da educação interdisciplinar oferecida pela instituição, que veio a ser uma das marcas de seu percurso profissional e acadêmico e de sua formação intelectual, e incentivou os alunos a aproveitarem todas as oportunidades oferecidas pela universidade, como cursos de extensão, palestras, conferências e o acervo da Biblioteca Central. “Leiam muito, leiam tudo, leiam a Constituição. É assim que todos vocês podem adquirir o sentimento constitucional. Precisamos criar um sentimento constitucional em nosso país”, disse.

O ministro também acentuou que a atualização constante é um desafio para profissionais de todas as áreas, tanto no campo das ciências exatas quanto no domínio das humanidades. “É que o mundo que vivemos hoje, dinâmico, veloz em termos de transformações, cheio de situações novas e surpreendentes, leva-nos constantemente à busca de novos aperfeiçoamentos e de novos caminhos de investigação científica permanente”, frisou.

O ministro destacou que a educação é um mecanismo de inclusão que fornece os instrumentos indispensáveis à concretização da igualdade material, da igualdade de oportunidades, mas que também sinaliza aos jovens, que em breve terão o controle da condução dos interesses maiores do país, o caminho certo que deverão trilhar e as condutas corretas a cuja observância não poderão escapar.

“É à educação, e somente a ela, que incumbe a tarefa revolucionária de inculcar em vocês jovens universitários os valores indispensáveis à compreensão acerca da necessidade de construirmos uma sociedade que seja cada vez mais justa, mais igualitária e baseada no ideal máximo de respeito ao próximo e dedicação cada vez maior à consolidação das nossas instituições democráticas”.

PR/RR


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